Capacitação Orgânica

Capacitação que visa desconstruir crenças profundamente arraigadas em modelos autoritários de controle, nos quais a maioria de nós fomos criados e educados, e que por isso respondem de modo automático por nossas emoções e relações. A partir desta desconstrução busca-se alcançar uma compreensão segura de como praticar modelos de autogestão livres de hierarquias e controles, baseados integralmente em auto-responsabilidade, com decisões construídas sobre consenso, consentimento e facilitação.  

Capacitação que busca preparar as pessoas para atuar em um ambiente livre de hierarquia ou chefes a partir do desenvolvimento de uma comunicação assertiva e solidária, que permite com que elas criem e consolidem uma cultura de compromisso com  acordos por elas mesmas estabelecidos, bem com as necessárias abordagens para que erros sejam sempre corrigidos de maneira saudável e pro-ativa.  

Capacitação que visa transpor a principal barreira que impede tanto a adoção como a consolidação de um ambiente colaborativo de autogestão, que são as armadilhas emocionais individuais, ou as emoções destrutivas, oriundas de crenças e julgamentos cristalizados no pensamento e nos comportamentos das pessoas. O empoderamento emocional permite que as pessoas, pouco a pouco, consigam trazer para si a responsabilidade sobre as emoções que as afetam a si mesmas e suas relações, e atuar no sentido de resolvê-las, eliminando, assim, a principal barreira que impede a existência tanto da mentalidade de autogestão como dos diálogos convergentes.  

Para que uma organização que cultiva um propósito além do lucro consiga efetivamente engajar sua equipe, é necessário estar continuamente trabalhando a consciência do que é realmente importante e relevante para a felicidade na vida do ser humano. Tal consciência permite que as pessoas estejam ativa e continuamente anulando a influência dos sistemas sociais e educacionais em que estão inseridas, cuja doutrina é muito contundente no sentido de influenciá-las para que persigam justamente os prazeres viabilizados pelo crescimento contínuo do "lucro financeiro" em suas vidas. Caso as pessoas não estejam alimentando continuamente essa consciência do que é relevante para sua felicidade, a tendência é que se deixem levar pela influência social, desconectando-se do propósito da organização. As vivências em Ciência da Felicidade são o caminho para manter sempre forte o vínculo entre a vida que as pessoas vivem, e o propósito nobre da organização.